Na clareira das matas Irlandesas,
iluminados pela Lua de Sangue, aquecidos pelo calor da fogueira que exala o
perfume inebriante do Carvalho, de posse dos cristais de ofício e das varinhas
e cajados e do Grimório Sagrado, compartilhando do vinho sagrado que ferve no
caldeirão, protegidos pelos Espíritos Guardiões dos Quadrantes e sob as bênçãos
divinas do Bom Deus Dagda e da Grande Mãe Dana estamos reunidos.
Somos treze Iluminados, Iniciados
e Consagrados na Antiga Crença, a Sagrada Arte do Druidismo Celta. Nosso Poder
Mágico foi herdado dos ancestrais primordiais e descendemos da Linhagem Sagrada
do Sangue Divino da Divindade.
Purificamos a nós nos incensando
com sálvia e verbena e salpicamos sal grosso na fogueira, dissipando toda
energia maléfica e toda mentira que corrompe. É como ocorre quando a sálvia
queima. E ainda que sejamos da Linhagem Sagrada do Sangue Divino da Divindade, a presença dos ancestrais das outras Linhagens Sagradas, como da
Terra, do Ar, do Fogo, da Água e do Espírito é perceptível.
Oramos em agradecimento e
gratidão.
Traçamos o Círculo Mágico de
Proteção ao invocar os Espíritos dos Quadrantes e seus Elementos e evocamos a
Divina Fonte do Universo o Bom Deus Dagda e a Grande Mãe Dana e toda sua luz, fazendo cair sobre
nós o Véu de Proteção, nada a não ser amor poderia entrar ou sair deste Coven.
Com a perfeição do amor e da
confiança unimos nossas almas selando nosso Pacto de União com sangue sobre o
vinho no caldeirão e nos comprometemos, assim como nossos ancestrais, a lutar
contra as força das trevas e a serviço do bem.
Bebemos do vinho para celebrar o
Pacto. Unidos éramos mais fortes e uma vez Unidos éramos o Círculo dos Treze, o
Círculo de Magia.
Irlanda dos século
XVIII.
Hoje Consagrado como Supremo
Conselho Místico de Dagda que instituiu pelos Princípios do Druidismo Celta o
Sagrado Círculo de Sangue, a Ordem Ritualística, as Ordens dos Monges e os
Círculos de Magia regendo-os soberanamente sob a Iluminação do Bom Deus
Dagda e da Grande Mãe Dana.